Pre?os de frutas e hortali?as caem nas centrais de distribui??o e Conab prev? custo menor aos consumidores
1 de setembro de 2020
Os pre?os das frutas e hortali?as mais vendidas do pa?s ca?ram em julho na compara??o com junho, de acordo com levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado nesta ter?a-feira (20).
De acordo com a Conab, essa queda "pode se refletir tamb?m nas compras de varejo" nos pr?ximos dias.
O levantamento analisou o custo dos alimentos nas nove principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do pa?s. Participaram da pesquisa os entrepostos de S?o Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vit?ria, Curitiba, Goi?nia, Bras?lia, Recife e Fortaleza.
O grande destaque entre os produtos pesquisados foi o tomate, que chegou a cair quase 40% em Recife e cerca de 30% em Bras?lia, Goi?nia e Vit?ria.
No final do m?s de julho e in?cio de agosto, o calor fez aumentar a oferta do fruto nos mercados provocando queda de pre?os.
Mesmo com a queda de pre?os na maioria dos mercados, batata, cenoura e tomate ainda est?o mais caros do que os valores que apresentaram no mesmo per?odo em 2018.
A alface apresentou queda de pre?o na maioria dos mercados analisados. Em S?o Paulo, o produto ficou 19% mais barato em um m?s, com o quilo custando R$ 2,67. Curitiba registrou a maior baixa: 37,6%, com o valor de R$ 2,58 por quilo.
As exce??es ocorreram no Rio de Janeiro, que registrou um aumento de 2,99%, em Goi?nia (+12,1%) e no Recife, cujo aumento foi de 36,89%, em fun??o de chuvas intensas na regi?o produtora.
No caso da batata, o maior destaque na queda de pre?os ocorreu em Curitiba, onde a Ceasa local registrou valor 22,19% mais barato. Na contram?o, est? o Rio de Janeiro, que teve eleva??o de 0,41%.
A cebola registrou altas de pre?os significativas, pr?ximas ou acima dos 30%, em todos os mercados analisados por causa de pouca disponibilidade do produto.
Uma baixa no valor est? na depend?ncia do ritmo de colheita em S?o Paulo, que agora se intensifica. Essa oferta junto com as produ??es de Minas Gerais e de Goi?s dever?o ditar o pre?o nos pr?ximos meses, de acordo com a Conab.
Com rela??o ? cenoura, a safra de inverno deve intensificar a oferta ?s Ceasas e diminuir os pre?os em agosto, gra?as ? regi?o produtora de S?o Gotardo, em Minas Gerais, que envia grandes quantidades da hortali?a ? maioria dos mercados consumidores do pa?s.
Na central de Bras?lia, ela registrou diminui??o de 17,45% e em S?o Paulo chegou a 14,38%.
A banana teve queda de pre?os na maioria das Ceasas, o que ocorreu em raz?o do aumento da oferta e da baixa qualidade do produto devido ao frio. A exce??o foi a banana nanica, que finalizou o m?s com tend?ncia de alta nas cota??es.
A laranja tamb?m seguiu a baixa pelo terceiro m?s consecutivo, mas de forma menos intensa que no m?s anterior, al?m do aumento do volume comercializado na maioria das Ceasas.
A colheita das laranjas rubi, hamlin, westin e ba?a praticamente acabou, e da laranja pera foi intensificada, direcionada tanto para as ind?strias produtoras de suco quanto para o varejo.
A ma?? registrou comercializa??o estagnada em virtude do frio e das f?rias escolares, apesar de sua boa qualidade. Os produtores que armazenam os frutos nas c?maras frias seguraram a distribui??o para que os pre?os n?o ca?ssem e prejudicassem a rentabilidade auferida.
O mam?o registrou alta de pre?os em todas as Ceasas, a maioria acima de dois d?gitos por problemas de produ??o afetarem as duas principais variedades da fruta: formosa e papaya. O mam?o papaya teve super valoriza??o, com seu amadurecimento adiado por conta do frio. Com isso, v?rias frutas tiveram que ser colhidas com tamanho reduzido para suprir consumidores.
O tipo formosa tamb?m teve alta de pre?os nas centrais atacadistas, mas em intensidade menor do que o papaya, por ter sido mais atacada por ?caros e manchas e por contar com mais zonas produtoras concorrentes entre si do que a outra esp?cie de mam?o.
A melancia sofreu novamente queda de pre?os nas ro?as, o que refletiu tamb?m nos entrepostos, em virtude da grande produ??o de Uruana, em Goi?s, e da intensifica??o da colheita no Tocantins, que aumentou a oferta em todas as centrais atacadistas.
Fonte: G1
De acordo com a Conab, essa queda "pode se refletir tamb?m nas compras de varejo" nos pr?ximos dias.
O levantamento analisou o custo dos alimentos nas nove principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do pa?s. Participaram da pesquisa os entrepostos de S?o Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vit?ria, Curitiba, Goi?nia, Bras?lia, Recife e Fortaleza.
O grande destaque entre os produtos pesquisados foi o tomate, que chegou a cair quase 40% em Recife e cerca de 30% em Bras?lia, Goi?nia e Vit?ria.
No final do m?s de julho e in?cio de agosto, o calor fez aumentar a oferta do fruto nos mercados provocando queda de pre?os.
Mesmo com a queda de pre?os na maioria dos mercados, batata, cenoura e tomate ainda est?o mais caros do que os valores que apresentaram no mesmo per?odo em 2018.
A alface apresentou queda de pre?o na maioria dos mercados analisados. Em S?o Paulo, o produto ficou 19% mais barato em um m?s, com o quilo custando R$ 2,67. Curitiba registrou a maior baixa: 37,6%, com o valor de R$ 2,58 por quilo.
As exce??es ocorreram no Rio de Janeiro, que registrou um aumento de 2,99%, em Goi?nia (+12,1%) e no Recife, cujo aumento foi de 36,89%, em fun??o de chuvas intensas na regi?o produtora.
No caso da batata, o maior destaque na queda de pre?os ocorreu em Curitiba, onde a Ceasa local registrou valor 22,19% mais barato. Na contram?o, est? o Rio de Janeiro, que teve eleva??o de 0,41%.
A cebola registrou altas de pre?os significativas, pr?ximas ou acima dos 30%, em todos os mercados analisados por causa de pouca disponibilidade do produto.
Uma baixa no valor est? na depend?ncia do ritmo de colheita em S?o Paulo, que agora se intensifica. Essa oferta junto com as produ??es de Minas Gerais e de Goi?s dever?o ditar o pre?o nos pr?ximos meses, de acordo com a Conab.
Com rela??o ? cenoura, a safra de inverno deve intensificar a oferta ?s Ceasas e diminuir os pre?os em agosto, gra?as ? regi?o produtora de S?o Gotardo, em Minas Gerais, que envia grandes quantidades da hortali?a ? maioria dos mercados consumidores do pa?s.
Na central de Bras?lia, ela registrou diminui??o de 17,45% e em S?o Paulo chegou a 14,38%.
A banana teve queda de pre?os na maioria das Ceasas, o que ocorreu em raz?o do aumento da oferta e da baixa qualidade do produto devido ao frio. A exce??o foi a banana nanica, que finalizou o m?s com tend?ncia de alta nas cota??es.
A laranja tamb?m seguiu a baixa pelo terceiro m?s consecutivo, mas de forma menos intensa que no m?s anterior, al?m do aumento do volume comercializado na maioria das Ceasas.
A colheita das laranjas rubi, hamlin, westin e ba?a praticamente acabou, e da laranja pera foi intensificada, direcionada tanto para as ind?strias produtoras de suco quanto para o varejo.
A ma?? registrou comercializa??o estagnada em virtude do frio e das f?rias escolares, apesar de sua boa qualidade. Os produtores que armazenam os frutos nas c?maras frias seguraram a distribui??o para que os pre?os n?o ca?ssem e prejudicassem a rentabilidade auferida.
O mam?o registrou alta de pre?os em todas as Ceasas, a maioria acima de dois d?gitos por problemas de produ??o afetarem as duas principais variedades da fruta: formosa e papaya. O mam?o papaya teve super valoriza??o, com seu amadurecimento adiado por conta do frio. Com isso, v?rias frutas tiveram que ser colhidas com tamanho reduzido para suprir consumidores.
O tipo formosa tamb?m teve alta de pre?os nas centrais atacadistas, mas em intensidade menor do que o papaya, por ter sido mais atacada por ?caros e manchas e por contar com mais zonas produtoras concorrentes entre si do que a outra esp?cie de mam?o.
A melancia sofreu novamente queda de pre?os nas ro?as, o que refletiu tamb?m nos entrepostos, em virtude da grande produ??o de Uruana, em Goi?s, e da intensifica??o da colheita no Tocantins, que aumentou a oferta em todas as centrais atacadistas.
Fonte: G1